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sábado, 13 de junho de 2009

Trocas gasosas nos animais

Trocas gasosas através da Superficie corporal:

Em certos animais a superficie do corpo pode funcionar como orgão de trocas gasosa, com a difusão directa dos gases, sem necessidades de um sistema respiratorio diferenciado. É o caso de animais aquáticos simples como a hidra e a planária.

A minhoca também realiza trocas gasosas através do seu tegunemto. Sendo um animal terrestre a minhoca tem que manter permanentemente húmido o seu tegumento de moda a facilitar as trocas.




Trocas gasosas através da traqueia:


Os insectos como o gafanhoto, apresentam um sistema respiratorio baseado numa rede de canais, as traqueias, que se ramificam no interior do corpo e comunicam directamente com as células, sem intervenção de um fluido circulante. O ar entra por órificios localizados ao longo do corpo e enche as traqueias num fluxo de oxigénio que permite elevadas taxas metabólicas.




Trocas gasosas através das branquias

As brânquias ou guelras são os orgãos típicos dos animais aquáticos e, em regra, diferenciam-se em evaginações da superficie corporal. Estas estruturas, morfologicamente protegidas ou não, contactam directamente com a água.
Nos peixis ósseos, como a truta e a faneca, as brânquias são internas e encontram-se protegidas por opérculos. Estas são formadas por uma quantidade de lamelas altamente vascularizadas que, no seu conjunto, representam uma extensa area de contacto com a água, um meio relativamente pobre em oxigenio dissolvido.
A disposição das lamelas facilita a hematose branquial, na medida em que o sentido de circulação de sangue nas lamelas é contrário ao fluxo de água que passa entre elas. Este fluxo de água resulta da sua contínua renovação no interior das cavidades branquiais, que entra pela boca e sai pelas fendas operculares.


Trocas gasosas através dos pulmões:

Os pulmões são superffícies respiratórias presentes em todos os vertebrados terrestres. Dos Anfibios aos Mamíferos, os pulmões apresentam uma crescente complexidade e profressivo aumento da área superficial, características relacionadas com a crescente dimensão e necessidades metabólicas dos organismos.
No caso dos mamíferos, como o porco ou o ser humano, os pulmões apresentam consistência esponjosa, um ve que são formados por ilhões de alvéolos pulmonares, estruturas em forma de saco que se diferenciam, em cacho, nas extremidades de finos canais condutores do ar, os bronquíolos. Os alvéolos pulmonares possuem paredes muito finas, revestidas por uma densa rede de capilares sanguíneos. Na inspiração, o ar passa da traqueia aos brônquios e destes aos bronquíolos até preencher o interior dos alvéolos, onde ocorre a hematose pulmunar. A maior pressão parcial de oxigénio nos alvéolos força a sua difusão para a rede capilar e a maior pressão parcial de dióxido de carbono no sangue dos capilares obriga este gás a difundir-se para o interior até ao exterior, num movimento denominado expiração. O oxigénio, captado pelo sangue pelo sangue nos pulmoes, será distribuido a todas as células do corpo.


Reflexão:

Visto isto, todos os animais são constituidos por orgão que lhe aseguram a sua sobrevivÊncia. Cada um está apropria ao seu espaço e modo de vida :)

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